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Drex: o futuro dos pagamentos digitais no Brasil

Por: Jayme Canhada

Head of Sales na Zoop

Jayme Canhada é Head of Sales da Zoop, fintech do iFood, pioneira no modelo fintech as a service no Brasil. Com quase 10 anos de experiência, liderou operações comerciais de grandes empresas e participou da implementação de dezenas de projetos de embedded finance — incluindo soluções de pagamento, banking e crédito — para algumas das maiores marcas do Brasil, contribuindo significativamente para o crescimento da Stone, a55 e Swap. Ele é amplamente conhecido por sua capacidade de transformar estratégias financeiras em resultados concretos.

O Drex é a moeda virtual brasileira. Quando o Banco Central o liberar oficialmente para a população, funcionará como a versão digital do Real. Assim como o Pix e o Open Finance, outras duas iniciativas do órgão regulador, o Drex fará parte da evolução dos meios de pagamento no Brasil.

O dinheiro virtual brasileiro entrará para o grupo das CBDCs, sigla para o termo em inglês Central Bank Digital Currency, que em português significa Moeda Digital do Banco Central.

Casal sorridente, em pé, mexendo em laptop.
Imagem: Reprodução.

Conforme dados da organização Atlantic Council, Think Tank norte-americano de relações internacionais, 60 países estão em estágio avançado de desenvolvimento de suas CBDCs, e mais de 20 bancos centrais lançaram seus pilotos. O Brasil está nesse segundo grupo desde março de 2023, quando começou a primeira fase do piloto.

A expectativa é que a moeda virtual brasileira torne as transações financeiras ainda mais ágeis, seguras e acessíveis. No varejo, o Drex deve revolucionar a maneira como consumidores e empresas fazem e recebem pagamentos.

A tendência é reduzir custos operacionais, diminuir o uso de intermediários e agilizar a liquidação das vendas, o que garantirá mais eficiência para lojistas e praticidade para os clientes.

O que é o Drex e como funciona?

O Drex é a versão digital do Real que terá o mesmo valor, possibilidades de uso e poder de compra que o formato físico do dinheiro brasileiro. O Banco Central, órgão regulador e idealizador da moeda virtual brasileira, também confirma as mesmas garantias e a segurança do modelo tradicional.

Quando disponível, o Drex viabilizará diferentes tipos de transações financeiras, como pagamentos entre pessoas (P2P), compras no varejo físico e digital, transferência de valores entre empresas (B2B), contratação automática de seguros, financiamentos e até a compra e venda de ativos tokenizados, como imóveis e veículos.

Todas essas operações acontecerão de forma instantânea, segura e com custos reduzidos, graças à tecnologia de contratos inteligentes e à infraestrutura do sistema financeiro nacional.

O funcionamento do Drex do Banco Central

A base de funcionamento da moeda digital brasileira é a Plataforma Drex, infraestrutura digital que utiliza a tecnologia de registro distribuído – DLT (Distributed Ledger Technology) -, que garante a segurança e a rastreabilidade das transações.

Assim como acontece com o Real físico, a criação do Drex é de responsabilidade exclusiva do Banco Central.

Dessa forma, após sua emissão, o órgão regulador repassará a moeda digital para as instituições financeiras autorizadas – a exemplo de bancos e fintechs – que, por sua vez, a distribuirão aos usuários finais para utilizarem em operações financeiras do dia a dia, as quais receberam o nome de “transações de varejo”.

Na prática, significa que as pessoas só acessarão o Drex por meio de um intermediário financeiro devidamente regulado pelo Bacen. Essas instituições terão acesso à plataforma e serão as responsáveis por movimentar os valores das contas digitais dos clientes para suas respectivas carteiras digitais Drex.

Apesar de ser conversível para o Real em espécie, o principal objetivo da moeda virtual brasileira é atender às demandas de pagamentos e transferências em ambiente online. Inclusive, na fase inicial, o Banco Central não prevê o uso do Drex em operações offline.

Qual a diferença entre Drex, Pix e criptomoedas?

Apesar de o Drex, o Pix e as criptomoedas serem meios de pagamentos digitais, há algumas diferenças importantes entre esses três produtos.

Como comentado, o Drex é a moeda digital regulada pelo Banco Central, a versão virtual do Real. O Pix é o sistema de pagamento instantâneo que permite transações financeiras 24/7 em até dez segundos. Já as criptomoedas são ativos digitais descentralizados, sem controle governamental, e de uso internacional.

Portanto, é certo dizer que:

– Drex é uma moeda estatal digital pertencente a um órgão regulador;
– Pix é uma infraestrutura de pagamento;
– criptomoeda é uma moeda digital sem as diretrizes de um governo ou entidade financeira.

Entretanto, apesar das diferenças, é importante destacar que há alguns pontos nos quais o Drex do Banco Central se relaciona com o Pix e com as criptomoedas.

Drex e criptomoedas

Ambas as soluções têm como base de funcionamento a tecnologia blockchain, que é um registro digital que armazena informações em blocos de forma segura, transparente e imutável.

Cada bloco carrega os próprios dados e do seu antecessor e, juntos, formam uma cadeia rastreável e praticamente inviolável.

No caso do Drex, a blockchain é o DLT, sistema acessível apenas às instituições financeiras que o Banco Central autorizar.

Outro ponto em comum entre as criptos e a moeda digital brasileira são os contratos inteligentes (smart contracts), códigos que executam ações automaticamente a partir da definição prévia de regras.

No que se refere ao futuro dos pagamentos digitais no Brasil, os contratos inteligentes têm potencial para automatizar diversos processos, como liquidações automáticas de transações e concessão de crédito com menos burocracia.

Drex e Pix

O Banco Central projetou a infraestrutura técnica da moeda digital brasileira para ter interoperabilidade com o Pix. O objetivo é impulsionar a adoção do Drex e fomentar a digitalização da economia brasileira.

Com essa integração, será possível realizar transações de forma ainda mais rápida e eficiente ao unir a praticidade do Pix à segurança e à automação do Drex.

A combinação das duas soluções tende a ampliar o acesso aos serviços digitais de pagamento, acelerar a inclusão financeira e criar novas possibilidades para consumidores e empresas.

No varejo viabilizará, por exemplo, programações automáticas de cobranças e o envio de mercadorias aos clientes a partir do pagamento via Pix atrelado aos contratos inteligentes.

Os varejistas terão a chance de otimizar e automatizar seus processos, e os consumidores uma experiência de compra mais fluida, rápida, confiável e personalizada.

Como será o crescimento do Drex?

A expectativa é que o crescimento do Drex ocorra de forma gradual e integrado ao dia a dia da população, assim como aconteceu com o Pix, que começou como uma ferramenta de transferência de valores e se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil.

Segundo a pesquisa que a Zoop realizou em parceria com a PiniOn, 77% dos brasileiros preferem o sistema de pagamentos instantâneo na hora de pagar por suas compras. Rapidez, praticidade e segurança são os principais motivos dessa predileção.

A aderência ao Pix aumentou conforme as pessoas entenderam o seu funcionamento, as vantagens e à medida que o Banco Central liberou novas funcionalidades, a exemplo do Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança.

Teoricamente, o crescimento do Drex seguirá os mesmos passos, e a moeda virtual brasileira ganhará espaço na vida das pessoas de acordo com a oferta das instituições financeiras e do varejo.

O fato de os brasileiros estarem acostumados ao Pix e à praticidade dos meios de pagamento digitais tende a ajudar na adesão ao Drex.

Quais os benefícios do Drex para os lojistas?

São muitos os benefícios do Drex para os lojistas. Estes são os principais:

– pagamentos mais rápidos e seguros;
– menos intermediários e taxas;
– automação financeira com contratos inteligentes;
– acesso facilitado ao crédito digital e financiamentos rápidos;
– transparência e rastreabilidade das transações.

Entenda!

Pagamentos mais rápidos e seguros

Com o Drex, as transações acontecerão em tempo real, diretamente entre a carteira digital do cliente e do lojista, em um ambiente seguro e regulamentado pelo Banco Central.

Essa dinâmica é extremamente vantajosa, pois irá:

– reduzir o tempo de recebimento dos valores (em comparação a outros meios de pagamento, como o cartão de crédito);
– eliminar riscos de fraudes, a exemplo do chargeback;
– melhorar o fluxo de caixa;
– diminuir a inadimplência.

Além disso, todo o ambiente de transação será protegido por camadas de segurança avançadas, na estrutura do Banco Central, o que reduzirá significativamente a exposição a golpes, vazamento de dados e erros operacionais.

Menos intermediários e taxas

A moeda virtual brasileira elimina a necessidade de diversos intermediários tradicionais – como adquirentes, operadoras de cartão, gateways de pagamento e bancos -, que cobram taxas sobre as transações.

Com o envolvimento de menos agentes nas operações, os lojistas terão menos despesas operacionais. A economia tornará o negócio mais competitivo e sustentável, pois impacta diretamente o preço final dos produtos/serviços que comercializam.

Automação financeira com contratos inteligentes

Os contratos inteligentes do Drex permitem automatizar diversos processos, como os pagamentos recorrentes, a divisão automática de valores (split de pagamento entre fornecedores, parceiros ou filiais) e as liquidações instantâneas.

Essa automação reduz a necessidade de processos manuais, aumenta a eficiência operacional, minimiza falhas humanas e melhora consideravelmente a gestão financeira do negócio.

Acesso facilitado ao crédito digital e financiamentos rápidos

Com o Drex, os lojistas poderão solicitar empréstimos e financiamentos diretamente das plataformas digitais, por meio de contratos inteligentes integrados ao sistema financeiro. Esse fluxo elimina etapas manuais, reduz a burocracia e acelera a liberação dos recursos.

Se o varejista precisar de capital de giro para comprar estoque, por exemplo, terá a chance de contratar o crédito digital pelo aplicativo da instituição financeira autorizada pelo Banco Central, com liberação do valor diretamente na sua carteira Drex.

A análise de risco será feita com base nos dados e nas movimentações financeiras do próprio negócio, registrados no blockchain, o que torna o processo mais justo e eficiente.

Inclusive, essa é uma possibilidade decorrente do Open Finance, sistema que permite o compartilhamento de informações financeiras entre diferentes instituições, de forma segura, a partir da prévia autorização do titular.

Com diferentes dados, como histórico de movimentações financeiras, perfil de consumo e capacidade de pagamento, integrados à infraestrutura do Drex, a análise de crédito será mais rápida, personalizada e baseada em informações atualizadas.

Transparência e rastreabilidade das transações

Todas as movimentações com Drex ficarão registradas de forma imutável, permanente e auditável no blockchain autorizado do Banco Central – o DLT (Distributed Ledger Technology).

Para os lojistas, significa mais controle sobre as entradas e saídas de valores, facilidade de prestação de contas, conciliação financeira simplificada e aumento da confiança entre o negócio e os clientes.

Como os lojistas devem se preparar para o Drex?

O Drex segue em fase de testes em seu piloto. Entretanto, os lojistas já podem se preparar para recebê-lo, a partir de práticas, como:

– atualização dos sistemas de pagamento;
– adaptação do fluxo de caixa;
– adoção de medidas de segurança e compliance;
– capacitação da equipe para lidar com pagamentos digitais.

Atualização dos sistemas de pagamento

Para aceitar o Drex como meio de pagamento, os lojistas precisarão adaptar seus sistemas por meio da integração de carteiras digitais compatíveis e APIs bancárias que o Banco Central autorizar.

Esse fluxo garantirá o recebimento de valores, a automação de processos – como o split de pagamento ou cobranças recorrentes – e a oferta de um checkout atualizado, moderno e prático aos clientes.

Aqui, vale destacar que é necessária a intermediação de uma instituição financeira autorizada pelo órgão regulador, como bancos ou fintechs participantes da Plataforma Drex.

É por meio dessas entidades que os lojistas acessarão a infraestrutura da moeda digital, seja para configurar suas carteiras, gerenciar recebíveis ou executar contratos inteligentes.

Portanto, escolher parceiros financeiros preparados para operar com o Drex será um passo estratégico para garantir a integração correta, a segurança nas transações e a eficiência no uso da moeda virtual brasileira.

Adaptação do fluxo de caixa

Os recebimentos de valores no Drex podem acontecer de forma instantânea, inclusive com liquidação automática por meio de contratos inteligentes.

Por esse motivo, o lojista precisa rever o fluxo de caixa e entender como será a liquidez dos ativos digitais. É importante saber, por exemplo:

– quando o valor estará disponível na carteira digital;
– como é o processo de conversão para Real tradicional, se necessário;
– quais estratégias adotar para manter o controle financeiro nesse novo cenário.

Para fazer essa adaptação, o ideal é mapear o fluxo financeiro do negócio, do recebimento até o pagamento de contas, e identificar em quais momentos consegue-se usar o Drex.

Assim, o lojista deve:

– conversar com a instituição financeira parceira para entender as condições de uso e conversão da versão digital do Real;
– ajustar os relatórios de entradas e saídas para incluir as transações com a moeda virtual brasileira;
– considerar a automação de processos financeiros, como pagamentos programados e divisão de valores por split, sempre que possível;
– revisar as reservas de emergência e o capital de giro com base na nova dinâmica de liquidez.

Essa preparação permitirá mais previsibilidade, eficiência operacional e melhor aproveitamento dos benefícios do Drex do Banco Central.

Adoção de medidas de segurança e compliance

Apesar de o blockchain do Drex ser altamente segura, é importante os lojistas se preocuparem com a proteção dos dados financeiros do negócio e dos clientes, e adotar medidas para garantir a integração dos sistemas que usam soluções digitais confiáveis.

Para manter o ambiente digital protegido, é crucial seguir boas práticas de cibersegurança, cumprir com as exigências do Banco Central e atender às diretrizes da LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados.

Desse modo, para garantir proteção contra fraudes e operações seguras via Drex, é importante:

– usar carteiras digitais confiáveis e homologadas por instituições autorizadas pelo Banco Central;
– adotar sistemas com autenticação robusta, como biometria, senhas fortes e autenticação em dois fatores;
– manter os softwares atualizados, inclusive as APIs bancárias e os sistemas de pagamento integrados;
– treinar os times para identificar tentativas de golpes e agir com rapidez em casos suspeitos;
– seguir normas de compliance e boas práticas de cibersegurança, como uso de criptografia e monitoramento de acessos.

Capacitação da equipe para lidar com pagamentos digitais

O Drex do Banco Central faz parte do futuro dos pagamentos digitais no Brasil. Por representar uma mudança nesse cenário, é normal surgirem dúvidas, especialmente no início das operações.

Para potencializar a adesão dos clientes, o primeiro passo é treinar as equipes sobre o funcionamento e as vantagens da versão digital do Real. Dessa forma, os profissionais estarão aptos a receber pagamentos nesse formato e orientar os consumidores sempre que necessário.

Capacite os times por meio de treinamentos, cursos, palestras e distribuição de materiais físicos e digitais com explicações claras, precisas e de fácil compreensão sobre a moeda virtual brasileira.

Não deixe de incluir informações, como:

– poder de compra do Drex e sua equivalência ao Real tradicional;
– exemplos de diferentes formas de uso no dia a dia;
– fluxo de pagamento, desde a carteira digital até a liquidação automática;
– diferenças em relação aos Pix e às criptomoedas, para evitar confusões no checkout.

O impacto do Drex no varejo e no e-commerce

A chegada do Drex promete transformar profundamente a maneira como o varejo – físico e digital – realiza e recebe pagamentos no Brasil. Veja os principais impactos previstos.

Pagamentos diretos entre cliente e loja, sem intermediários

Devido ao uso da tecnologia blockchain e das carteiras digitais, o valor irá direto do consumidor para o lojista. Essa dinâmica reduz a necessidade de intermediários, como adquirentes e processadoras, gera menos custos e mais agilidade no recebimento das quantias.

Parcelamentos e financiamentos via contratos inteligentes

Possibilitará a automação de diferentes condições de pagamento sem burocracia e, até mesmo, com liberação instantânea. Essa possibilidade facilitará o acesso ao consumo e tem grande potencial de aumentar as conversões de vendas.

Nova experiência do consumidor

Será possível oferecer ao cliente uma jornada de pagamento mais fluida e moderna, com pagamentos programáveis e recorrentes muito mais fluidos. Essa automação também favorecerá diferentes estratégias de vendas, como clubes de assinatura e planos de serviços contínuos.

Cross-border payments (pagamentos internacionais)

O Banco Central projetou a infraestrutura do Drex para viabilizar transações internacionais mais rápidas e com conversão automática de moedas.

A funcionalidade promete abrir portas para o e-commerce brasileiro vender para outros países com mais facilidade, menos taxas e prazos de compensação típicos das transações internacionais tradicionais.

No geral, o Drex deve trazer mais eficiência, inovação e competitividade para o varejo, além de uma nova relação entre empresas, consumidores e o sistema financeiro.

O Drex e outras inovações no sistema financeiro

O Drex faz parte da jornada de aprimoramento do sistema financeiro brasileiro que o Banco Central instituiu. A chegada da versão digital do Real complementa outras inovações, como o Open Finance.

A interoperabilidade do Drex com esse ecossistema permitirá que lojistas centralizem informações financeiras, otimizem a gestão de fluxo de caixa e tenham acesso a produtos personalizados, como linhas de crédito sob medida, seguros e investimentos.

Com dados financeiros integrados, os varejistas também terão mais autonomia, previsibilidade e controle sobre as finanças dos seus negócios.

Além disso, o Drex tem potencial para melhorar e ampliar o relacionamento dos lojistas e clientes com bancos digitais e fintechs, visto que são essas instituições as responsáveis pela distribuição da moeda digital.

Os varejistas poderão escolher entre diferentes intermediários financeiros e, assim, encontrar as ofertas de serviços e soluções tecnológicas alinhadas às suas necessidades.

Esse cenário impulsiona a competitividade entre as instituições, gera benefícios diretos aos negócios, como mais agilidade nos recebimentos, acesso facilitado a crédito digital e ferramentas de automação financeira.

Com o tempo, espera-se também a incorporação do Drex a outros recursos, como programas de fidelidade, cashback automatizado e integração com marketplaces. Essa possibilidade criará um ecossistema financeiro muito mais inteligente, conectado e vantajoso tanto para quem vende quanto para quem compra.

Quais os desafios da implementação do Drex no varejo?

O Banco Central ainda não divulgou uma data oficial para o lançamento do Drex porque a etapa de teste apresentou desafios relacionados à manutenção da privacidade, fiscalização de autoridade monetária e proteção de dados que precisam de resolução.

A moeda digital segue em fase de testes, e sua liberação dependerá desses ajustes, bem como do aprimoramento da usabilidade e da maturidade da infraestrutura.

Até lá, os lojistas devem acompanhar de perto as regulamentações e atualizações, e preparar seus sistemas e processos com antecedência para garantir uma adoção tranquila quando o órgão regulador disponibilizar o Drex.

Como superar os obstáculos?

Para as pequenas e médias empresas, o principal desafio é estrutural, visto que muitos negócios desse porte ainda não usam sistemas de pagamento integrados ou têm dificuldade de acesso a soluções tecnológicas.

A parceria com instituições financeiras, fintechs e plataformas de pagamento que ofereçam ferramentas acessíveis e suporte técnico para a implementação do Drex é ideal para resolver essa questão e viabilizar a adoção desse novo meio de pagamento.

Paralelamente, é crucial que os gestores tenham em mente que a tendência é um crescimento acelerado desse mercado. Pix, Open Finance e Drex são inovações que resultam em experiências de compra mais fluidas, inclusão financeira e novos modelos de negócios.

Assim, a melhor maneira de manter o negócio competitivo e atualizado é acompanhar essa evolução desde o início e preparar corretamente a sua loja para absorver todas as novidades do futuro dos pagamentos digitais no Brasil.